sexta-feira, 31 de agosto de 2012
terça-feira, 28 de agosto de 2012
“As pessoas desancam o casamento. Dizem que o amor mingüa, que o sexo começa a rarear, que a rotina é acaçapante. Dizem, dizem, mas as pessoas seguem casando e mantendo-se casadas por quilométricos anos. Qual é a boa dessa história? Uma jói
a chamada intimidade. Íntimos, muitos acreditam, são duas pessoas que possuem relações físicas e emocionais entre si. É bem mais que isso. Intimidade é você não precisar verbalizar tudo o que pensa, é aceitar a solidão do outro, é estarem familiarizados com o silêncio de cada um. Intimidade é não precisar estar linda em todos os momentos, não precisar ser coerente em todas as atitudes, é rirem juntos de uma história que só eles conhecem o final.
Intimidade é ler os olhos, os lábios e as mãos de quem está com você. Mais do que repartir um endereço, é repartir um projeto de vida. Não basta estar disponível, não basta apoiar decisões, não basta acompanhar no cinema: intimidade é não precisar ser acionado, pois já se está mentalmente a postos.
Intimidade é não ter vergonha de ser o que a gente é, não precisar explicar coisa alguma, ser compreendido e brigar sabendo que nada irá se romper. Intimidade é não precisar andar na ponta dos pés pelos corredores de uma vida compartilhada.
Muitos mantém-se casados por causa desse idílio que é não precisar se anunciar todo dia como um investimento seguro, podendo inclusive usar aquelas camisetas puídas e comer o “s” de um palavra no plural sem que a sua cotação desabe. Só há uma coisa ruim na intimidade: a falta que faz um pouco de cerimônia.
Calcinhas penduradas no banheiro, o telefonema sempre na mesma hora da tarde, o arroto que dispensa o pedido de desculpas, o lençol amarfanhado, a TPM todo santo mês, o mesmo perfume, as mesmas reações, o mesmo cardápio. O lado negro de um matrimônio feliz.
O casamento dá uma intimidade rara, apaziguadora, salutar. Não há máscaras nem teatro: é o habitat natural de um homem e de uma mulher que se querem como são. A intimidade salva as relações extensas, a não ser quando as corrói. Contradição maquiavélica. O melhor e o pior dos mundos, nos obrigando a escolher entre o habitual e a novidade, entre a paz e a adrenalina, entre a rede e o salto. Sedução x segurança: que vença o melhor.”
(Martha Medeiros)
terça-feira, 21 de agosto de 2012
sexta-feira, 17 de agosto de 2012
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
*Culturalmente, as ruivas estão associadas à obstinação, à modernidade e ao temperamento forte. O visual ruivo sugere uma mulher que está segura de si e toma conta de sua vida.Afinal de contas, o vermelho significa perigo, fogo, risco. Tudo
isso fez com que os ruivos fossem considerados pessoas excepcionais e diferentes. Durante a Idade Média as ruivas chegaram a ser acusadas de bruxaria e queimadas na fogueira – o cabelo vermelho seria um indício da atividade diabólica.*
Foto: *Culturalmente, as ruivas estão associadas à obstinação, à modernidade e ao temperamento forte. O visual ruivo sugere uma mulher que está segura de si e toma conta de sua vida.Afinal de contas, o vermelho significa perigo, fogo, risco. Tudo isso fez com que os ruivos fossem considerados pessoas excepcionais e diferentes. Durante a Idade Média as ruivas chegaram a ser acusadas de bruxaria e queimadas na fogueira – o cabelo vermelho seria um indício da atividade diabólica.*
O amor precisa ser difundido de modo incondicional, pois creio que só assim teremos um mundo melhor e seremos seres humanos melhores, a atrofia do ato de repartir o amor nos cauteriza a mente e o coração e o egoismo mata toda possibilidade de sermos considerados criaturas regidas pelo amor e pela paz ou seja filhos de Deus. Então entendo que não devemos enconomizar abraços, gestos fraternos de solidariedade e amizade, pois estes são exercicios de nossa fé que nos tornam discipulos de Jesus Cristo. Deus nos ajude a sermos semeadores do amor e da paz, pois a fé sem as obras é morta. Namastê!!
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
sábado, 4 de agosto de 2012
Antes de amar-te
Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.
Pablo Neruda
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Aonde o tempo é de vagar
em uma rede na preguiça
a pressa é coisa distante
em cidades despedaçadas
e o trio espreguiça sorridente
na lentidão do foco
posa pra eternidade
o passado, o presente e o futuro
aonde não existe idade nem tempo
só felicidade....................
Sem correção por pura preguiça
Da pá lavras a terra e espera
sem pressa, contida em calma
e vê nascer em época certa
um lindo verde botão
a desabrochar em lindo prisma
esta flor multicolor
capaz de transformar dor em amor
palavras em poesias..............
SAN
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