terça-feira, 13 de agosto de 2013

No escuro das noites vazias

De madrugada, perto de nada. Amigos do Facebook me afagam. Nas noites escuras, vazias. É o divã das criaturas da noite. E mesmo que todos durmam. Deixamos recados amargos. É a comunicação que consola. O remédio da dor estancada. Pra mente que ainda acesa divaga. Nos pensamentos dos sonhos vazios. Na mente em que a ideia flutua. Querendo dizer algo novo. Nova mente a palavra atua. Em viagens há tempos distante. E uma ideia toda limpa toda nua. Tem que ser no presente instante. O agora único existente. É a verdade nua e crua. E sabemos que depois é jazz.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Eu te amo O que eu tenho pra te falar nao é de comer, mas devora a carne não é de beber, mas é de embriagar não se deve ouvir nem se calar nem sorrir nem gargalhar não é sobre o fogo mas queima como o inferno não se diz com a boca se diz com a pele não é sobre a morte nem sobre a vida é sobre a eternidade não é proibido nem permitido não é calor nem neve não é beijo partido nem carícia de leve não é sobre o vento redemoinhos coisas de duvidar não é infinito ora dura um século ora dura uma eternidade mas se diz apenas em um segundo: eu te amo. sergio vaz

sábado, 3 de agosto de 2013

Poesia livre é libertária, mentirosa e sincera- III-VIII-MMXIII.

Palavras bem criadas ou repetidas, nunca mentem. Mente sim quem as profere. Mentiras sinceras nas conquista, valem e soam verdades. E verdade mal dita, joga na lama o pseudopoeta. E em sua cria se atira de coração e alma, que até acredita verdade ser, sua louca criação. Quantas verdade ditas inoportunamente só servem para pregarem discórdias e desacordos. Poderiam ser elas, guardadas em locais profundos da mente, e nunca serem proferidas. Sinceramente, mentiras bem aplicadas me agradam e nunca fazem mal, já há verdades que machucam e doem na alma ao ouvi-las. E assim segue o poeta na corda bamba entre o bem e o mal, a verdade e a mentira, aplicando-se integralmente na integridade de seus sonhos. E em doces mentiras ditas magistralmente, realiza-se. Longe das verdades catedráticas que "tudo sabe", mas nada produz, só julga e quando se julga, sabemos mais de quem julga do que do julgado. E assim o poeta sincero se absolve das mentiras tão convincentes e bem colocadas, que o julgamos anjos. Anjos que direcionam o saber através da poesia, cantada em dia em que a redenção lhe liberou a liberdade do dizer da Alma.