segunda-feira, 26 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
terça-feira, 13 de agosto de 2013
No escuro das noites vazias
De madrugada, perto de nada.
Amigos do Facebook me afagam.
Nas noites escuras, vazias.
É o divã das criaturas da noite.
E mesmo que todos durmam.
Deixamos recados amargos.
É a comunicação que consola.
O remédio da dor estancada.
Pra mente que ainda acesa divaga.
Nos pensamentos dos sonhos vazios.
Na mente em que a ideia flutua.
Querendo dizer algo novo.
Nova mente a palavra atua.
Em viagens há tempos distante.
E uma ideia toda limpa toda nua.
Tem que ser no presente instante.
O agora único existente.
É a verdade nua e crua.
E sabemos que depois é jazz.
domingo, 11 de agosto de 2013
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Eu te amo
O que eu tenho pra te falar
nao é de comer, mas devora a carne
não é de beber, mas é de embriagar
não se deve ouvir
nem se calar
nem sorrir
nem gargalhar
não é sobre o fogo
mas queima como o inferno
não se diz com a boca
se diz com a pele
não é sobre a morte
nem sobre a vida
é sobre a eternidade
não é proibido nem permitido
não é calor nem neve
não é beijo partido
nem carícia de leve
não é sobre o vento
redemoinhos
coisas de duvidar
não é infinito
ora dura um século ora dura uma eternidade
mas se diz apenas em um segundo:
eu te amo.
sergio vaz
terça-feira, 6 de agosto de 2013
sábado, 3 de agosto de 2013
Poesia livre é libertária, mentirosa e sincera- III-VIII-MMXIII.
Palavras bem criadas ou repetidas, nunca mentem. Mente sim quem as profere. Mentiras sinceras nas conquista, valem e soam verdades. E verdade mal dita, joga na lama o pseudopoeta. E em sua cria se atira de coração e alma, que até acredita verdade ser, sua louca criação. Quantas verdade ditas inoportunamente só servem para pregarem discórdias e desacordos. Poderiam ser elas, guardadas em locais profundos da mente, e nunca serem proferidas. Sinceramente, mentiras bem aplicadas me agradam e nunca fazem mal, já há verdades que machucam e doem na alma ao ouvi-las. E assim segue o poeta na corda bamba entre o bem e o mal, a verdade e a mentira, aplicando-se integralmente na integridade de seus sonhos. E em doces mentiras ditas magistralmente, realiza-se. Longe das verdades catedráticas que "tudo sabe", mas nada produz, só julga e quando se julga, sabemos mais de quem julga do que do julgado. E assim o poeta sincero se absolve das mentiras tão convincentes e bem colocadas, que o julgamos anjos. Anjos que direcionam o saber através da poesia, cantada em dia em que a redenção lhe liberou a liberdade do dizer da Alma.
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