sábado, 3 de agosto de 2013

Poesia livre é libertária, mentirosa e sincera- III-VIII-MMXIII.

Palavras bem criadas ou repetidas, nunca mentem. Mente sim quem as profere. Mentiras sinceras nas conquista, valem e soam verdades. E verdade mal dita, joga na lama o pseudopoeta. E em sua cria se atira de coração e alma, que até acredita verdade ser, sua louca criação. Quantas verdade ditas inoportunamente só servem para pregarem discórdias e desacordos. Poderiam ser elas, guardadas em locais profundos da mente, e nunca serem proferidas. Sinceramente, mentiras bem aplicadas me agradam e nunca fazem mal, já há verdades que machucam e doem na alma ao ouvi-las. E assim segue o poeta na corda bamba entre o bem e o mal, a verdade e a mentira, aplicando-se integralmente na integridade de seus sonhos. E em doces mentiras ditas magistralmente, realiza-se. Longe das verdades catedráticas que "tudo sabe", mas nada produz, só julga e quando se julga, sabemos mais de quem julga do que do julgado. E assim o poeta sincero se absolve das mentiras tão convincentes e bem colocadas, que o julgamos anjos. Anjos que direcionam o saber através da poesia, cantada em dia em que a redenção lhe liberou a liberdade do dizer da Alma.

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