terça-feira, 13 de agosto de 2013
No escuro das noites vazias
De madrugada, perto de nada.
Amigos do Facebook me afagam.
Nas noites escuras, vazias.
É o divã das criaturas da noite.
E mesmo que todos durmam.
Deixamos recados amargos.
É a comunicação que consola.
O remédio da dor estancada.
Pra mente que ainda acesa divaga.
Nos pensamentos dos sonhos vazios.
Na mente em que a ideia flutua.
Querendo dizer algo novo.
Nova mente a palavra atua.
Em viagens há tempos distante.
E uma ideia toda limpa toda nua.
Tem que ser no presente instante.
O agora único existente.
É a verdade nua e crua.
E sabemos que depois é jazz.
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