Estou completamente certa de minhas incertezas- XX-XII-MMXIII.

As vezes é bom desconstruir. Pra gente e principalmente para os outros. O que por si só já nos desconstrói. E a imagem criada na superficialidade. É derrubada, desconstruída pedra por pedra. E os nossos castelos de sonhos ruem. E na poeira deixada, nova imagem se cria. Não tão satisfatória nem convincente. Porém verdadeiramente Humano. Onde onde antes, as aparentes qualidades. Agora já nem tão aparente, mostra defeitos. Por isto sim Humano, um ser no Caminho. O caminho do viver honesto em Si. Construindo superficialidades e as derrubando. Para que a cada queda, possa um novo ser, nascer. Integro em suas meias verdades, e o que é a verdade? Nada, é o nada absoluto, penso eu, querendo saber. E logo me desgasto em minhas idéias e desmorono. Volto ao pó de onde tudo vem, renasço da imperfeição. Num querer loucamente insano da razão. Onde a perfeição inexiste e o ser É a expressão Natural. Das coisas materiais em transformação. Prontas para novas quedas, novos rumos, novo Pó.

Beijo Por que a gente beija? E estranho haver no mundo uma pessoa que não tenha beijado No coração mais que um desejo e na boca outra boca um beijo sem cessar que suga como a água de uma fonte que sobe aos lábios que molha e que se diz, e se repete que murmura sem cessar por toda parte como uma oração Me beija!