sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Very good....rs

saudades....

Durante a nossa vida passamos p/ vários lugares,vivemos momentos que não mais voltarão....E que deixarão apenas lembranças...Encontramos pessoas as quais não lembramos e outras que jamais esqueceremos....Talvez p/ seu simples olhar, seu falar, seu sorriso,ou talvez p/fato de terem cruzado nosso caminho,outras p/ terem nos magoado p/ nos fazerem sofrer,mas são as pessoas especiais p/nós que nos faz sentir aquela saudadde...saudade das conversas,das brincadeiras,dos sorrisos, das lágrimas derramadas , do não falar...E quero que saiba que entre as pessoas especiais vc é uma delas....Beijão!!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

«Se há coisa injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Penso que o ciclo da vida está de trás para a frente, invertido. Deveríamos morrer primeiro e livrarmo-nos logo desse problema. A seguir, viver num asilo, ser corrido para fora de lá a pontapé, por estarmos demasiado novos. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Depois de trabalhar 40 anos, rejuvenescer o bastante para aproveitar a reforma. De seguida divertirmo-nos ao máximo, bebermos muito álcool, fazermos muitas festas e prepararmo-nos para a faculdade. Entrar no liceu, termos várias namoradas, ficar crianças sem nenhuma responsabilidade, até ficarmos um bebé de colo. Voltar para útero da nossa mãe, passar os últimos nove meses de vida flutuando. E terminar tudo com um óptimo orgasmo! Não seria perfeito?» (Charlie Chaplin)
só quem já morreu na fogueira sabe o que é ser carvão
mas Deus dá asas à minha cobra.

Nem Medo.....rs

Eu chamaria sim de auto-entrega...rs.

sábado, 22 de outubro de 2011

Morre lentamente....

Morre lentamente (poema de Pablo Neruda)

Morre lentamente,
quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente,
quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.


Morre lentamente ,
quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente,
quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente,
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece,
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.


Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples facto de respirar.

Pablo Neruda

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Transmite liberdade...

Namorado


Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namorado de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia. Paquera, gabira, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas namorado mesmo é muito difícil.
Namorado não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente treme, sua frio, e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição.
Quem não tem namorado não é quem não tem amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem três pretendentes, dois paqueras, um envolvimento, dois amantes e um esposo; mesmo assim pode não ter nenhum namorado. Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche da padaria ou drible no trabalho.
Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar lagartixa e quem ama sem alegria.
Não tem namorado quem faz pactos de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade, ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de curar.
Não tem namorado quem não sabe dar o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora que passa o filme, da flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque, lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada, de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia, ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir, fazer sesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele; abobalhados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não redescobre a criança e a do amado e vai com ela a parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos ou musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não se chateia com o fato de seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir quem curte sem aprofundar. Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais.
Não tem namorado quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele.
Não tem namorado que confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando 200Kg de grilos e de medos. Ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim.
Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenção de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteio.
Se você não tem namorado é porque não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e, de repente, parecer que faz sentido.

Atribuído a Carlos Drummond de Andrade,
mas é de Artur da Távola

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"E então ficamos os dois em silêncio,
tão quietos como dois pássaros na sombra,
recolhidos ao mesmo ninho,
como dois caminhos na noite,
dois caminhos que se juntam
num mesmo caminho.
Já não ouso...
já não coras...
E o silêncio é tão nosso, e a quietude tamanha
que qualquer palavra bateria estranha
como um viajante, altas horas...
Nada há mais a dizer,
depois que as próprias mãos silenciaram seus carinhos
Estamos um no outro como se estivéssemos sozinhos... "



J.G. de Araújo Jorge

Pq será? rs

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Gosto da musica e letra,,,

Verbo Ser...

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 10 de outubro de 2011


Desliga-te de todos os meus
Esquece-te de quem és.
Silencia tuas ansiedades.
Perdoa quem te ofendeu.
Não chores pelo que perdeste.
Bem agora, senta-te quieto onde ninguém te chame.
Deixa-te ficar assim.
Vê teu interior.
Nada esperes. Nada planejes.
Esquece o tempo, o lugar, o corpo...
Desliga-te de todas tuas âncoras, principalmente de EU...
E é assim que a Paz toma conta da gente!

(Prof. Hermógenes)

Nossas orações foram atendidas... LYNYRD SKYNYRD WELCOME TO BRAZIL

domingo, 9 de outubro de 2011

sábado, 8 de outubro de 2011

RECADINHO...

Fico sem jeito
Quando chegas manso
Fazendo descanço
Do meu peito!

E me atiras com o olhar
Essas flechas floridas
De matar!

E me fazes festa
Com asas nos dedos
Me abre os segredos!


San...
Pra alguém que abre meu sorriso, facinho...

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Não deixe...

Não deixe que os amigos ausentes decidam se você está sozinha ou não. Não deixe que a chuva te tranque em casa, não deixe que os atrasados desorganizem sua vida. Não deixe que as facadas nas costas tirem suas forças, não deixe que a autodestruição te redefina. Não deixe que o tédio te deixe irritada, não deixe que o calor te faça explodir. Não deixe que a tristeza aspire sua inspiração, não deixe que o outro lado te faça parar de escrever. Não deixe que a mídia influencie suas decisões. Não deixe que os sinais te façam paranóica, não deixe que as superstições te deixem obcecada.

(autor desconhecido)

Bons ventos amores!!!!!!

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"Ou me quer e vem, ou não me quer e não vem. Mas que me diga logo pra que eu possa desocupar o coração. Avisei que não dou mais nenhum sinal de vida. E não darei. Não é mais possível. Não vou me alimentar de ilusões. Prefiro reconhecer com o máximo de tranqüilidade possível que estou só do que ficar a mercê de visitas adiadas, encontros transferidos..." (Caio Fernando Abreu)