quarta-feira, 29 de maio de 2013

Um silêncio planejado na volta de quem não foi Estive no quilombo acima das nuvens Luminosa se descortinava no horizonte E palavras ecoavam mudas na mente E o voo era questão de tempo E os pés nas trilhas vislumbravam campos Montanhas enrugavam a terra redonda E aos pés da cruz rezei e chorei alegrias Um pedaço de caminho da vida Onde aguardo a meta qual seta pro alvo Em que me explodo em intenso gozo No prazer de viver a vida intensamente Num mantra continuo viajo lentamente E no silêncio ouço o que a vida me diz Quero de tudo um pouco e um tudo Como se o querer consumisse entranhas E a vida se esvaí com o tempo silencioso.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Algo que reflito sempre... Fazer da sua vida uma aventura ou uma desgraça eh uma escolha que possui uma li super tenue... As vezes um fato que poderia te arrasar, se vc olhar de outro modo pode compreender que isso te levou a uma situação interessante, a uma nova possibilidade e experiência... Claro que fazer planos eh bacana, mas eh necessário não se frustrar ou se sentir destruido quando eles nao ocorrem da maneira que vc planejou... por isso que eh necessário sempre um plano B e certa precaução... Além de segurança, calma confiança... não eh fácil, mas eh o máximo saber que vc pode e consegue ser feliz, mesmo apos alguma desgraça... do que ficar se lamentando e entregar os pontos depois de um fato inesperado...

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Curti ainda que curto o tempo....

Ainda ontem representavam a contra cultura Cantavam pros hippies e bichos grilos da vida Nos mostravam escadas para um céu musical Onde a paz se mesclava a melodias que contestavam O tempo passa e jovem vira velho desacreditado O discurso perde a força e o hippie que tudo acompanhou Velhinho se prendeu ao discurso, integro nas idéias De dias melhores de um mundo onde impera a paz e o amor E eles que cantaram nossos hinos libertários Hoje recebem comendas e honrarias da rainha mãe Que nada mudou continua velha em suas idéias politicas E ele meu herói, insubstituível cantor de nossos hinos Velho chora perante homenagem do reinado sangue azul E velho vejo que houve sim mudanças na roupagem O jeans virou smoking e a platéia burgueses cheirosos Mas a galera ainda canta e muda de representantes Pois o sonho sempre continua e a fila anda E os lencinhos de finas linhas que enxugaram as lagrimas Serão vendidos em leilões milionários aos donos da grana Que em seus chiqueiros comem das cédulas verdes Como se fossem grama e bombas os destroem aos poucos De tempos em tempos os jovens se rebelando da bestialidade