terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Feliz por sair inteira-XXIV-I-MMXIV.
"A nuvem negra passou e só respingou, agora um arco iris gigante abrilhanta o lindo céu. Um prenuncio de vida nova se descortina e sigamos na construção, mesmo que vez por outra, outras nuvens negras se aproximarem. Estaremos porem mais maduros dos aprendizados deixados e melhor preparados para melhores embates. E queira Deus que nunca venham grandes tempestades, apenas chuvas esparsas e que lavem os quintais do destino da vida. E que as plantas agora regadas da sabedoria maior, brotem lindas flores perfumadas, exalando assim o mais puro amor emitindo sentimentos de paz profunda. Paz esta que contaminará toda Alma de amor incondicional, transformando assim, toda chuva negra em clara garoa a regar o lindo jardim da vida. Brotando coloridas flores cheirosas na fragrância suave do Amor.
que é o que mais quero e desejo a todos os seres do mundo."
sábado, 18 de janeiro de 2014
Talvez eu seja um pouquinho assim.
Tem pessoas que merecem a gente e não percebem.
Pra elas continuamos com a pagina do livro aberta e nos expomos.
Outras, que não nos merecem, continuamos mostrando nossa história.
E nem percebemos que é exposição inútil, nos ignoram.
Temos o poder de tentar mudar as coisas.
No primeiro caso, feche o livro momentaneamente e espere.
Provavelmente ela sentirá a indiferença (espelho) e pedirá atenção.
Já no segundo caso, feche o livro e não conte mais nada.
Pois de tão ignorantes que são, talvez nem percebam a nossa retirada.
E se um dia perceberem, verão que poderiam ter tido tudo.
Gente assim, merecem de nós um nada.
Ou talvez uma doce Gargalhada., risada.
Melhor, um sorriso discreto, pois elas não devem perceber.
Que já não damos importância.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2014
Antes que se acabe-VII-I-MMXIV.
Antes que a poesia se acabe
acabo eu desiludida
e ela que ilude voa infinita
mente quem acredita seu fim
sim creio que palavras jogadas ao vento
propagam em ondas infinitamente sonoras
senhoras em negros vestidos longos
viúvas de um cristo fixo lamentam chorosas
os filhos que secaram em seus ventres
seus entes nunca tidos por falsas gravidez
e os bicos úmidos de um leite a empedrar
escorrem brancos no negrume das vestes
e pingam nas mãos presas ao terço
em mântrica oração desprendida
de palavras repetitivas que ecoam ao vento
lento caminhar da casa ao templo
num tempo sem ilusões ou crenças absurdas
de um novo rebento a mamar-lhe avidamente
ou um velho louco na praça a declamar poesia
do fim dos tempos de mulheres enlutadas
com lágrimas secas e vozes embargadas
no funesto ritual de um provável fim
que recomeça antes que se acabe
em novo verso, nova prosa, poesia em mim.
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