sexta-feira, 30 de novembro de 2012
clara feito prata, prato que como tudo
Lua cheia
praia clara
clara nua
passo dado
céu estrelado
bocas e línguas
doces sabores
provável amor
experimento bom
ao som do mar
há mar no amar
mergulhar fundo
encaixes perfeitos
mil beijos na boca
e peito no peito
abraço de polvo
envolvo direito
rolando na praia
prateadamente linda
o gozo perfeito
durmo no abraço
da noite tão clara
e cheia de lua
amor me aborda
acordo num beijo.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Passarinho engaiolado canta somente cantos de prisão-
A poesia tem que ser libertária, nunca prisão, a formas, métricas e retóricas. Livre como o vento em que pássaros voam e se aproveitam de sua direção. Seguem a voz do coração, do amor, da dor e da indignação. Mas, prisão a forma, poda o pensamento. E um rebento não escolhe cama pra nascer. Nasce em cama pobre ou rica. E o que fica é a essência do broto, uma nova vida a espalhar seu perfume inebria
nte em palavra de amor e alegria pela vida. Quando o nascer é um alívio da mente criadora que agora descansa do parto dolorido, porém feliz. Onde a celebração é de vida. O nascimento da ideia modificada, pois o novo, são só modificações em conceitos definidos. E quem sabe o poeta acrescente algo de novo no pensar. Dando e apontando direções a seguir ou não seguir. E livremente voa o poeta sem regras a dizer do mundo, da vida, em fim do ódio e do amor. Preso somente em suas crenças e descrente de modelos pré-moldados das regras humanas. Segue sim seu rumo fiel a poesia que é sua forma de declarar seu amor pela vida, independente de agradar a todos, mas querendo se fazer lido e discutido. E assim aparentemente livre segue o poeta flertando com a poesia, num declarar de amor incondicional. Onde o que fica, mesmo na dor do parto, é um sorriso ao constatar de que o parto foi bom e em poesia não se tem escolha. O tema vem como se fosse uma iluminação que bate na mente e que só se liberta quando escrita se torna. E no pensamento poético sigo em aprendizado constante. Tento ser como o poeta que dizia: "Haverá um dia em quando tudo o que eu diga seja poesia" Paulo Leminski. sigo os conselhos dos mestres e me largo na estrada a passos, as vezes lentos e as vezes largos. Porém preso a ideia de liberdade que Poesia sugere.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
Fome de amor...
Beija flor tanto beijou, que pensou ser amor.
E ali beijando ficou, não percebeu que a flor era flor.
E até se apaixonou com seu perfume intenso.
Intensamente inebriado se anulou de tudo.
Amou intensamente aquele amor impossível.
Sou um beija flor apaixonado, a beijar flores.
Amando intensamente a cada beijo eterno.
Ternos e doces sinceros beijos apaixonantes.
Singelos beijos apaixonantes, te quer
o.
E espero inebriado em sua doce fragrância.
Perceber que este encontro vital se repita.
E verdadeiro será, enquanto o amor existir.
Beija flor, beija fome de amor.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
domingo, 11 de novembro de 2012
Dá um tempo
Palavras me chapam
Tem que dar um tempo
Um retiro solitário
Se cozinha palavras
Em fogo lento
Nasce o rebento
Coisa do momento
De tempo parado
No caldeirão alquímico
Das portas de banheiro
Público meus versos
Entre os fones pederastas
E frases evangélicas
Como se céu e inferno
Interagissem em guerras
Num submundo vivo
Em que me atrevo transitar
Nas dualidades conceituais
Onde não existe tempo
Para dar e nem receber
Só perceber e intuir
O sentido do tudo no nada
Da água encanada pucho
Descarga descarregada
Tempo lento noite fria, vento.
sábado, 10 de novembro de 2012
Lições de gato, ninguém esquece
Estes pequenos e dóceis animais, vieram compartilhar sua amizade com humanos, para nos preparar para a hora do desprendimento em que um Espirito alcança a Luz.
E deixam as boas lembranças de um amar sem dizer, um amar sem querer ter, um amor incondicional.
E como nos conhecem em nosso estado de espirito, sabem de nossas iras e também doam e recebem carinho nos momentos singelos.
E somente na nossa hora saberemos do outro lado, e o reencontro se fará nas esferas celestiais, serão nossos companheiros da escola evolutiva.
Já fui carrasca deles e hoje os amo e pago dos momentos insanos.
Tantos passaram por mim e outros ainda virão. Dormem tão lindamente e de postura, nem se fale, são de elegância indescritível.
Pequenos seres amáveis, num ronronar carinhoso.
Espero encontrá-los nas esferas Celestiais e se não, valeu o quanto durou em que habitou meu coração.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Desde pequena eu amo escrever à noite, nessa hora entro em contato com muitas emoções que no decorrer do dia não pude me dar ao luxo de aprofundar, vasculhar...
A tristeza é uma delas.
À noite, com o seu silêncio quase perturbador, posso ouvi-la melhor.
É como se a tristeza pudesse me acariciar com mais intimidade, sem pudores.
Refiro-me aqui não a tristeza vulgar das coisas que nos perturbam, dos problemas cotidianos, mas da tristeza criativa.
Aquela que sussurra a inspiração quase gemida aos ouvidos, a tristeza criativa dos poetas.
Parece insano gostar dela enquanto tantos a repudiam, mas o fato é que de alguma forma ela me invade com as suas inspirações.
Em momentos assim posso sentir saudades do que perdi e daquilo que nunca tive, mas que em meus sonhos foram verdades vividas...
Posso sentir, quase tocar a tristeza romântica que me inebria com promessas vãs...
Uma tristeza amável, amiga, que me permite entender melhor a dor do mundo, a solidão das pessoas e a ouvir os sons da Terra que se move sob meus pés.
É uma tristeza que só à noite me permite abraçar e entender.
Coisa de maluco?
Provavelmente, mas como criar sem um toque de insanidade?
Como reinventar sem quebrar o convencional?
Em uma sociedade que idolatra uma alegria forçada em outdoors, porque não brindar a tristeza em forma de poesia?
Por que negar um sentimento que também nos ensina a sermos melhores, menos soberbos e mais intimistas?
Um brinde à noite!
Um brinde ao seu silêncio!
Um brinde a tudo aquilo que aprendemos entre os nossos risos e as nossas tristezas, a tudo que nos constrói!
'Ligia Guerra'
sábado, 3 de novembro de 2012
depoisssss do almoço....isso é um manjar dos deuses!
Paixão Cremosa.
Ingredientes
2 latas de leite condensado
2 colheres (sopa) de maisena
2 latas de leite (use a lata de leite condensado
3 gemas
2 caixas de creme de leite
2 xícaras (chá) de chocolate meio amargo derretido
1/2 xícara de castanha de caju picada
2 xícaras de chocolate ao leite picado
MODO DE PREPARO
Coloque o leite condensado, a maisena dissolvida no leite, bata as gemas passe-as na peneirinha coloque junto e leve ao fogo médio, até engrossar o creme branco
Deixe este creme esfriare misture o creme de leite
Separe 1/3 dessa mistura e no restante coloque o chocolate meio amargo derretido e ficará um creme escuro
Coloque em um refratário a metade deste creme de chocolate e leve ao congelador por 20 minutos
Retire e cubra com o restante do creme amarelo que ficou sem o chocolate, salpique com a castanha picada e volte ao congelador por mais 10 minutos, retire do congelador e cubra com o restante do creme de chocolate
Derreta o chocolate ao leite espalhe cima da torta
Deixe para gelar (não no congelador) na geladerira por 2 horas
Tempo de preparo
1h 00min
Rendimento
8 porções
uiero estar contigo,
sentir como mi cuerpo como se estremece
al escuchar tu voz que susurra en mi oído,
las palabras precisas que encienden mi cuerpo.
quiero estar contigo
que me lleves a ese mundo erótico
que solo tú y yo construimos
anidando nuestras ansias
quiero estar contigo,
compartir esos juegos desmedidos
sintiendo el placer de entregarmos
los cuerpos sin tabúes
quiero estar contigo
saciar mi sed con tus sabores
con tus fluidos.
♥♥eclipse de luna♥♥
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