terça-feira, 27 de novembro de 2012

Passarinho engaiolado canta somente cantos de prisão-

A poesia tem que ser libertária, nunca prisão, a formas, métricas e retóricas. Livre como o vento em que pássaros voam e se aproveitam de sua direção. Seguem a voz do coração, do amor, da dor e da indignação. Mas, prisão a forma, poda o pensamento. E um rebento não escolhe cama pra nascer. Nasce em cama pobre ou rica. E o que fica é a essência do broto, uma nova vida a espalhar seu perfume inebria nte em palavra de amor e alegria pela vida. Quando o nascer é um alívio da mente criadora que agora descansa do parto dolorido, porém feliz. Onde a celebração é de vida. O nascimento da ideia modificada, pois o novo, são só modificações em conceitos definidos. E quem sabe o poeta acrescente algo de novo no pensar. Dando e apontando direções a seguir ou não seguir. E livremente voa o poeta sem regras a dizer do mundo, da vida, em fim do ódio e do amor. Preso somente em suas crenças e descrente de modelos pré-moldados das regras humanas. Segue sim seu rumo fiel a poesia que é sua forma de declarar seu amor pela vida, independente de agradar a todos, mas querendo se fazer lido e discutido. E assim aparentemente livre segue o poeta flertando com a poesia, num declarar de amor incondicional. Onde o que fica, mesmo na dor do parto, é um sorriso ao constatar de que o parto foi bom e em poesia não se tem escolha. O tema vem como se fosse uma iluminação que bate na mente e que só se liberta quando escrita se torna. E no pensamento poético sigo em aprendizado constante. Tento ser como o poeta que dizia: "Haverá um dia em quando tudo o que eu diga seja poesia" Paulo Leminski. sigo os conselhos dos mestres e me largo na estrada a passos, as vezes lentos e as vezes largos. Porém preso a ideia de liberdade que Poesia sugere.

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