sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Eu sou o bem. Eu sou o mal. Eu sou o doce. Eu sou o sal. Eu passo fome. Eu me sacio. Por ti me achego. E me vicio. Tu não és branco. Nem negro. Só sombras. Aonde me escondo. E que há luz. Luz do pensamento. De idéia cristalina. Na pureza da nascente. Pura água de mina. Essência Cósmica. Divina sina.
PUTS... FOI MAL Perdoe-me a ousadia. Desculpe o atrevimento. É que o amor fez moradia. Em meu coração por um momento. Você se mostrou arredio. E por isto eu lamento. Nada pedi nada queria. Nem que fosse um tormento. O que com a mão escrevia. Palavras no empolgamento. Dizendo o que não devia. Mas nasceram como um rebento. Conter-me não podia. Pois é de amor que me alimento.

sábado, 15 de setembro de 2012

és um Senhor tão bonito, quanto a cara do teu filho... Eu acredito. Acredito no tempo. O tempo é nosso amigo, nosso aliado, não o inimigo que traz as rugas e a morte. O tempo é que mostra o que realmente valeu a pena, o tempo nos ensina a esperar, o tempo apaga o efêmero e acaba com a dúvida!! Caio Fernando Abreu

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

O QUE MAIS FALAVA EM DEUS, ERA O ATEU EM SUA INÚTIL PERDA DE TEMPO. NO NÃO CRER, NADA QUESTIONAR. E NÃO HÁ DIABOS, ISTO É COISA DE QUEM CRÊ. O DEMÔNIO, VESTE AZUL CELESTE. E NO VAZIO DA INCREDULIDADE TRANSPARENTO-ME. E CIRCULO MEIOS CRENTES A QUESTIONÁ-LOS. AO PONTO DE CONSTRUÍ-LO, PARA DESCONSTRUÍ-LO. CHEGANDO AO PONTO DA DÚVIDA NA DESCRENÇA. COMO:NÃO ACREDITO EM DUENDES E GNOMOS, ELES SÃO MUITO BRINCALHÕES E MENTIROSOS. E NA HORA QUE O BICHO PEGA, OH MEU DEUS, AJUDA AQUI ESTE SER QUE OUSOU DESCRER. QUESTIONANDO OS DEUSES HUMANOS QUE CRIAMOS. NA ESPERANÇA DA POSSÍVEL ETERNIDADE. E O NADA QUE TALVEZ SEJA O DEUS DE VERDADE. E QUE TALVEZ SEJA NOSSA ULTIMA MORADA. É O QUE BUSCO NESTA VIDA MEDITATIVA. ONDE O PÓ É SÓ COISA DA MATÉRIA. E A ESSÊNCIA CÓSMICA ESPIRITUAL SEGUE. RUMO AS ESFERAS ESPIRITUAIS QUE MAIS PRÓXIMAS ESTÃO. DA DIVINDADE CRIADORA QUE É MUITO MAIS. QUE FORMAS CORES E SONS HUMANOS DESCRENTES. NUM DEUS PALPÁVEL E MATERIAL. E O DEMÔNIO É SÓ CRIAÇÃO MENTAL QUE EXISTE.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Choveu no jardim seco de inverno Até os pássaros tomavam banho A chuva fria que a areia seca drenava Davam um brilho cristal nas gotas saltitantes E as pequenas aves deliciavam-se nas poças As orquídeas se encharcaram nas árvores E o verde nas folhas antes empoeiradas Dava um ar de graça e vida nova as flores E um pequeno beija flor sugando sua seiva E voando rapidamente de um lado a outro Nem percebendo o meu manso gato a espreitá-lo O sol que atravessa entre as árvores Ilumina as plantas com suas flores polinizadas Em que as abelhas trabalham incansavelmente As folhas secas molhadas no chão Dão um toque de ocre, amarelo e marrom E a borboleta azul com tamanho de um palmo Voa suave e calmamente como se soubesse a rota Longe de prováveis e imperdoaveis predadores Uma brisa balança os galhos de uma árvore E me arrepio das gotas que me molham ao cair Sacudo-me e respiro o ar puro da chuva passada E me assusto com os pássaros que se assustam comigo.

domingo, 2 de setembro de 2012

"Os opostos se distraem,os dispostos se atraem..."

Eu tenho saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades... Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei... Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser... Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro... Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser... Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei, de quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer. Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi como devia; daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre; de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter; de coisas que nem sei que existiram. Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências... Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar, dos CDs que ouvi e que me fizeram sonhar, das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade... Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que não sei onde, para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi... Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês, mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota... Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontaneamente, quando estamos desesperados, para contar dinheiro, fazer amor e declarar sentimentos fortes, seja lá em que lugar do mundo estejamos. Eu acredito que um simples "I miss you", ou seja lá como possamos traduzir saudade, em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha. Talvez não exprima, corretamente, a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas. E é por isso que eu tenho mais saudades... Porque encontrei uma palavra para usar todas às vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos... Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis, de que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo nossa existência"AutoraClarice: Lispector . **QUEM SOU*

sábado, 1 de setembro de 2012

Lua cheia é vista a partir da Rua Rouxinol no Bairro Moema em São Paulo, dia em que se pode observar o fenômeno "Lua azul", que ocorre no intervalo de três anos.